Foto: Vinicius Becker (Diário)
A prefeitura de Santa Maria está sob um novo e mais rigoroso decreto de corte de gastos. Além de barrar reajuste dos servidores, o conjunto de medidas veta novos contratos, viagens e participação de cursos e congressos. O decreto do último dia 29 revogou o baixado pelo prefeito Rodrigo Decimo (PSDB) em 6 de março deste ano.
+ Entre no canal do Diário no WhatsApp e confira as principais notícias do dia
As medidas resultaram numa economia de cerca de R$ 400 mil ao mês, segundo o Executivo, a partir da validade do primeiro decreto, com corte de despesas, entre elas com a rescisão de contratos de salas de aluguéis e redução de outros, como de limpeza e de combustíveis.
A crise financeira é agravada pelo déficit da Previdência, que vem de diferentes gestões. Em junho e julho, a prefeitura precisou tirar R$ 21 milhões dos seus cofres para pagar a folha dos aposentados, além do recurso mensal destinado para cobrir o déficit. O prefeito disse que os “os dois próximos meses serão muito difíceis” para as finanças do município. Decimo projeta um fôlego nas contas mais para o final do ano, em caso de a reforma da Previdência ser aprovada pelo Legislativo. O projeto deve ser enviado à Câmara até setembro.
Após novo decreto, Decimo reafirmou que atraso de salários ao funcionalismo está descartado – a folha de junho foi de R$ 26 milhões.
Redução de gastos com o 1º decreto
- Serviços de limpeza – R$ 75.271,87 ao mês
- Veículos – R$ 11.475,76 ao mês
- Combustível – R$ 117.861,45 ao mês
- Contratos de aluguéis – R$ 10.727,22 ao mês
- Estagiários – R$ 176.784,85 ao mês
Leia mais: